O monitoramento da qualidade do ar interior é uma prática essencial para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas que frequentam ambientes internos climatizados artificialmente, principalmente em escritórios, agências bancárias, embarcações, shopping centers, escolas, hospitais, entre outros. A NBR 17037:2023 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabelece padrões de qualidade do ar interior em ambientes climatizados não residenciais, destacando a importância dessa atividade para assegurar a conformidade desses ambientes aos padrões que atendam ao bem-estar do ser humano.
O ar que respiramos em ambientes fechados contém uma variedade de contaminantes, incluindo o dióxido de carbono (CO₂), partículas em suspensão, fungos, bem como apresenta características que influenciam no conforto e no bem-estar das pessoas como a umidade e a temperatura. A exposição prolongada a contaminantes do ar e a condições impróprias de umidade e temperatura pode causar uma série de problemas de saúde, como alergias, asma, irritação dos olhos, nariz e garganta, e outras doenças respiratórias. Em ambientes de trabalho, a má qualidade do ar pode reduzir a produtividade e afetar a saúde dos colaboradores.
Assim, a adoção das práticas de monitoramento da qualidade do ar interior não apenas cumpre as exigências legais, mas também demonstra um compromisso com a garantia de ambientes mais saudáveis e seguros para todos. Investir na qualidade do ar interior é investir na saúde, no bem-estar e na eficiência das pessoas que utilizam esses espaços diariamente.